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YAMATO - Muito além da Patrulha Estelar

O maior navio de guerra de todos os tempos, sua presença na cultura pop e seu significado no imaginário japonês.

"Os Homens do Yamato", um dos mais célebres filmes sobre a trágica embarcação.

O mais famoso navio de guerra já construído no Japão foi o encouraçado Yamato (大和). Marcado por uma história trágica, o navio se tornou um ícone da cultura popular de seu país. Foi tema de filmes, livros e mangás, e apareceu, convertido em espaçonave, no famoso animê da Patrulha Estelar, exibido no Brasil na extinta TV Manchete, na primeira metade da década de 1980. Relativamente pouco lembrado aqui, é uma enorme força cultural em seu país de origem.

Para entender seu peso e influência cultural, é preciso conhecer o valor do nome e o que a embarcação representou para seu país em tempos difíceis. É o primeiro passo para compreender como o maior navio de guerra de seu tempo se tornou um importante símbolo nacional e invadiu o imaginário popular e o mundo do entretenimento. UM NOME CARREGADO DE TRADIÇÃO O povo Yamato, ou Washu, foi a etnia predominante do território que se tornaria o Japão atual. Também era o nome de uma antiga província, atualmente conhecida como Nara, em Honshu, a maior das ilhas do arquipélago japonês. Seu significado é "grande harmonia". Por volta do século VI, o povo Yamato assumiu o controle do país, vencendo outros povos e pequenos reinos locais e estabeleceu sua província como a sede do governo imperial. O nome do povo Yamato passou a denominar toda a nação. Até a primeira metade do século XX, o Imperador era visto pelo povo como um ser divino, o que só mudou com a rendição japonesa em agosto de 1945. Foi com esse sentimento, o de ter como líder uma divindade que os conduziria a um destino glorioso, que o povo japonês foi educado no período anterior à Segunda Guerra Mundial. Assim, o país se aliou à Alemanha nazista e à Itália fascista para integrar o Eixo, que planejava subjugar todo o mundo. O nacionalismo e o militarismo da época encontrariam um símbolo em meio ao grande conflito que envolvia cada vez mais nações. Cientes da incapacidade material de produzir navios na mesma quantidade e velocidade que os estaleiros americanos, os engenheiros japoneses resolveram investir esforços na construção de poderosos encouraçados que, teoricamente, conseguiriam individualmente destruir frotas inteiras. Assim nasceu, sob forte segredo de Estado, a Classe Yamato, ambicioso projeto da engenharia naval japonesa.

O primeiro navio, o próprio Yamato, começou a ser construído no Arsenal Naval de Kure, em Hiroshima, no ano de 1937, sendo concluído em 1940. Demoraria mais um pouco para ser comissionado.

O Encouraçado Yamato.

UM ÍCONE NACIONAL EM TEMPOS DE GUERRA Em dezembro de 1941, logo após o ataque a Pearl Harbor, o Yamato entrou oficialmente em serviço, sendo incorporado à Frota Combinada do Império Japonês.

Com 263 metros de comprimento e largura máxima de 36,9m, o navio pesava 65 mil toneladas. Seu armamento principal consistia em três torres de canhões triplos (duas torres à frente e uma atrás) com calibre de 46cm. Cada canhão disparava projéteis de 1,460kg a distâncias de até 42km, o armamento mais poderoso que havia na época. A embarcação ainda carregava 7 hidroaviões de reconhecimento e sua tripulação oscilava entre 2.500 e 2.800 homens. O Yamato tinha um navio-irmão construído pouco depois, o Musashi, com praticamente as mesmas medidas, mas era o primeiro que possuía o status de nau capitânia e orgulho da Marinha Imperial. Gigantesco e com enorme poder de fogo, o navio era visto como um símbolo nacional, e muitos acreditavam que o país jamais seria vencido, tendo uma arma tão poderosa a vigiar suas águas.

Batizado com o antigo nome do Japão, o Yamato de certa forma evocava o espírito de bravura de todo um povo. Não por acaso, existe o antigo termo Yamato Damashii, ou o "Espírito Japonês", também referido como Yamato Gokoro, ou o "Coração Japonês". Apesar de concebido em um contexto de crescimento religioso e cultural, no Período Heian (ano 794 a 1185), o termo caiu como uma luva para incorporar o sentimento patriótico japonês durante a guerra e manter ele vivo, mesmo após a rendição do país.

O Yamato Damashii, sob diferentes pontos de vista, resume o respeito às tradições e a valorização da honra, do esforço e do comprometimento com o bem da comunidade, valores que nortearam a trajetória do país. E no desenrolar da guerra, mais do que o desejo expansionista e conquistador que motivou a entrada do Japão no conflito, havia o forte desejo de proteger a nação e suas famílias, sentimento esse que o Yamato ajudava a materializar.

A construção do gigante dos mares.

Na prática, o grande navio pouco lutou, cumprindo mais missões de escolta e transporte, treinos táticos e sendo mais um grande alvo a ser caçado pelo perigo que representava, do que por ter efetivamente acumulado êxitos na guerra. Chegou a participar da famosa Batalha de Midway em 1942, mas serviu apenas como central de comando, não entrando em combate. Sem mostrar seu real poder de fogo, o Yamato desapontou muita gente, virando piada e motivo de constrangimento até que começasse a lutar efetivamente.


Em outubro de 1944, o Yamato participou da famosa Batalha do Golfo de Leyte, nas Filipinas, conseguindo danificar alguns navios americanos. Na mesma batalha, o Musashi foi destruído, o que abalou a marinha japonesa. Avariado, o Yamato passou por reformas e voltou à ação, já na fase final da guerra, em 1945.


Foi destacado para liderar uma pequena frota naval e defender Okinawa, e assim resistiu bravamente a pesados ataques de mais de 200 aviões enviados por navios porta-aviões americanos. Bombas, tiros e torpedos foram destruindo o navio gigante, em um verdadeiro massacre.


Finalmente, em 7 de abril de 1945, após horas de intenso combate, o Yamato foi vencido, fato marcado por uma gigantesca explosão que gerou um cogumelo de fumaça de seis quilômetros de altura. O Yamato afundou rapidamente, e esse acontecimento, no final da guerra, foi apontado por historiadores como o início do fim da empreitada japonesa no conflito mundial. O fracasso em proteger Okinawa custou caro, com as forças americanas entrando na região e provocando uma carnificina onde só haviam ficado, em sua maioria, crianças, mulheres e idosos. Seguindo ordens do próprio Governo, muitos cometeram suicídio detonando granadas abraçados aos filhos.

Edição americana do livro de memórias de um sobrevivente do Yamato.

A derrota do Yamato foi o maior exemplo de que a guerra naval havia, definitivamente, mudado de paradigmas. Aviões velozes e bem armados caíam como enxames de abelhas, destruindo poderosas embarcações, antes vistas como ameaçadoras fortalezas móveis.

Os relatos sobre as vítimas do afundamento do Yamato são inconclusivos, mas estima-se que tenham perecido 3 mil homens, com 269 sobreviventes. Um deles, o jovem oficial Mitsuru Yoshida (1923~1979), escreveu no ano seguinte um livro de memórias onde contou sobre sua experiência no lendário navio, mas as forças de ocupação americanas proibiram sua publicação. Porém, a obra, intitulada Réquiem Para o Encouraçado Yamato, foi finalmente publicada em 1952, com o fim da ocupação aliada no Japão. Esse livro começou uma nova fase para a história do navio, incorporando-o definitivamente ao imaginário popular.

Senkan Yamato, filme de 1953.

RESSURGINDO COMO SÍMBOLO DE CORAGEM Baseado diretamente no livro, veio em 1953 o filme Senkan Yamato, do diretor Yutaka Abe (1895~1977); e o navio começou a habitar o imaginário do povo japonês de maneira cada vez mais intensa.

A bravura dos oficiais tentando resgatar e salvar companheiros feridos ou à deriva no mar, sobreviventes indefesos flutuando nas águas e sendo metralhados por aviões americanos, jovens explodindo agarrados a torres de artilharia, todos esses relatos atingiram fundo o orgulho ferido do povo que lidava com a ocupação americana. Os tripulantes do Yamato passaram a ser vistos como os heróis trágicos que lutaram até o fim, sem abandonar seus amigos e sem se curvar perante o inimigo. Com um efeito semelhante ao que a guerra do Vietnã teve sobre o povo americano no campo da ficção, celebrar as glórias do Yamato em obras audiovisuais tinha tanto um efeito catártico, quanto uma afirmação de patriotismo e uma homenagem aos mortos da guerra.

A arte de Ikuya Yoshida para o Yamato de Ikki Kajiwara.

Em 1961, um romance de ficção científica do roteirista Ikki Kajiwara (1936~1987), do clássico sobre boxe, Ashita no Joe, apresentou um novo Yamato, com ilustrações de Ikuya Yoshida, artista habilidoso de seu tempo. O Shin ("Novo") Encouraçado Yamato imaginado por Kajiwara era capaz de submergir como um submarino e voar pelos céus com asas que se projetavam de suas laterais.

Na mesma época, o mangá Denko Ozma, de um autor de mangá então com 23 anos chamado Leiji Matsumoto (na época assinando como Akira Matsumoto), mostrava um foguete espacial batizado em homenagem ao Yamato da Segunda Guerra. Ele nem imaginava que o nome Yamato seria atrelado ao seu para sempre, mas não seria daquela vez. A obra literária de Kajiwara gerou uma adaptação em mangá assinada por Tetsuya Dan em 1963, na extinta revista Shonen Gahô. No mesmo ano, Satoru Ozawa lançou o mangá Submarine 707 na popular Shonen Sunday, com forte influência do Yamato de Kajiwara. Este, por sua vez, teria tido inspiração em um livro mais antigo e obscuro publicado em 1935, o Shin Senkan Takachiho, de Shinsaku Hirata (1904~1936). Em 2013, o romance sobre o navio Takachiho foi republicado, com uma capa em estilo mangá.

O Yamato de Ikki Kajiwara e Tetsuya Dan.

Ainda naquele mesmo ano de 1963, os cinemas japoneses receberam o filme de tokusatsu Kaitei Gunkan ("Navio de Guerra Submarino"), conhecido no ocidente como Atragon, dirigido por Ishiro Honda (1911~1993) e com efeitos especiais de Eiji Tsuburaya (1901~1970). O destaque era o poderoso submarino Gotengo, capaz de voar. A ideia de um submarino voador vinha do antigo livro que deu origem ao filme, uma obra escrita em 1900 por Shunrô Oshikawa (1876~1914). O Gotengo fora redescoberto pelo público em 1954 graças a um novo livro, assinado por Shigeru Kamatsuzaki (1915~2001), que também era ilustrador. Em 1968, o episódio 19 do animê Cyborg 009, criação de Shotaro Ishinomori (1938~1998), mostrou o Yamato ressurgindo do fundo do mar como um navio fantasma. Na mesma época, o episódio 21 de Ultra Seven colocava o herói enfrentando a máquina de guerra aquática Iron Rocks, construído com pedaços de navios naufragados. A torre de comando e estilo de artilharia de Iron Rocks lembravam muito os navios da Classe Yamato. Ainda em 68, o mesmo estúdio de Ultra Seven, a Tsuburaya Pro, levou às telas de TV a nave de batalha submergível e voadora Mighty Jack, na série de TV homônima. A ideia de uma embarcação versátil e poderosa povoava o imaginação do público, que também mantinha o Yamato em sua memória.

Gotengo, a super nave da Toho, incorporada ao universo de Godzilla.

DO MAR PARA O ESPAÇO No início da década de 1970, o produtor Yoshinobu Nishizaki (1934~2010), do estúdio Office Academy, estava planejando uma nova série de animê, imaginando grande potencial de crescimento daquele mercado audiovisual. Influenciado por várias obras que havia visto conquistarem o sucesso, ele imaginava uma versão ainda mais imponente do Yamato sendo usado como nave espacial e lutando para salvar a humanidade, em uma grande guerra espacial. Depois de alguns desenhistas passarem pelo projeto sem conseguir fazer a história ou o design funcionarem, entrou em cena Leiji Matsumoto, já razoavelmente conhecido por seus trabalhos de mangá. O autor deu forma ao roteiro, formatou os personagens e máquinas, produziu metade dos story-boards da série de 26 episódios e foi o diretor geral. Literalmente, fez o projeto Uchuu Senkan ("Encouraçado Espacial") Yamato decolar e a série estreou em outubro de 1974. Na aventura, o Yamato é recuperado e sua estrutura usada como base para a construção de uma poderosa espaçonave. Torna-se a única esperança da humanidade para conseguir o antídoto para limpar a atmosfera das bombas lançadas pelo conquistador Império Gamiras (Gamilon, no ocidente). Muitos apontaram na época a semelhança do trabalho de Matsumoto com o Shin Senkan Yamato de Kajiwara e Dan, mas não se sabe se aconteceu algum diálogo ou discussão nos bastidores. Consta que Ikki Kajiwara ficou furioso, mas não falou em processos ou coisas do tipo. O fato é que nenhum dos envolvidos comentou o caso nos anos que se seguiram, apesar das similaridades apontadas, o que incluía até o nome Capitão Okita à frente da nave. Já Nishizaki e Matsumoto romperiam muitos anos depois, divergindo sobre pagamento de royalties da obra, com o nome de Matsumoto sendo apagado de produções posteriores que continuaram usando seus designs e conceitos.

O Encouraçado Espacial Yamato, rebatizado como Cruzador Espacial Argo nos EUA.

O envolvimento de Matsumoto foi intenso, pois ele também produziu uma versão em mangá na mesma época. A versão mangá saiu na revista mensal Bouken OH, da editora Akita Shoten, rendendo três volumes compilando toda a série. A edição brasileira reúne a saga completa, que jamais foi concluída em mangá. Os tripulantes do Yamato lutavam para salvar toda a humanidade e eram imbuídos de valores tradicionais, como a honra, o senso de dever e também a prontidão para o sacrifício. Apesar da presença de uma força unificada de defesa da Terra, o Yamato tem sua tripulação toda japonesa, e agem como oficiais da marinha, só que no espaço. A excepcional trilha sonora de Hiroshi Miyagawa (1931~2006) deu o tom da série, que era tão militarista quanto pacifista, mas também poética, violenta e romântica. A audiência, no entanto, ficou aquém do esperado e o projeto foi considerado um fracasso comercial. As coisas mudaram quando, em 1977, uma versão compacta da série foi exibida como longa-metragem nos cinemas japoneses. O sucesso foi devastador, conquistando o público adolescente e adulto e motivando a criação de um longa original para o cinema. Era o começo do Anime Boom, fenômeno de popularidade que impulsionou a indústria da animação no Japão. O design estilo navio de guerra também se tornou extremamente influente, e naves desse tipo passaram a ser o padrão em diversas produções.

A série III, trazida ao Brasil diretamente do Japão.

Logo, a saga foi exibida nos EUA, mas passou por várias alterações, a começar do título, que mudou para Star Blazers. Além do corte de cenas violentas ou consideradas inadequadas para crianças, nomes foram alterados, incluindo o da espaçonave, que de Yamato passou a ser chamada de Argo. Essa alteração simplesmente matou a ligação da espaçonave com o navio de guerra e sua história. A segunda temporada da versão americana foi exibida no Brasil como Patrulha Estelar na extinta TV Manchete, na primeira metade da década de 80. A emissora também exibiu a terceira temporada, trazendo-a direto do Japão, mas mantendo os nomes que já eram conhecidos pela versão americana. Poucas produções da franquia foram vistas oficialmente no Brasil, incluindo a versão live-action de 2010, já exibida no canal pago HBO. UM SÍMBOLO DURADOURO Com as animações do Yamato ainda em produção e gozando de popularidade, o público japonês viu em 1981 outra versão sobre a história do navio original. Com produção da Toho Company, o filme Rengo Kantai ("Frota Combinada"), do diretor Shue Matsubayashi (1920~2009), mostrou outro ponto de vista, igualmente trágico, da derradeira missão do Yamato e os navios que o acompanharam na derradeira batalha por Okinawa. Em 2004, o diretor independente Shinpei Hayashiya conseguiu levantar verba para produzir um ambicioso projeto. Reigo vs Yamato, um filme tokusatsu que colocaria o lendário navio e sua tripulação para enfrentar um kaiju, um monstro gigante no estilo Godzilla. O elenco trazia como ator principal Taiyou Sugiura, o Ultraman Cosmos, no papel de Takeshi, um jovem marinheiro que partiu para a guerra deixando seu amor de infância para trás. No papel do capitão Yamamoto, outro ator famoso da franquia Ultraman, Susumu Kurobe, o próprio Hayata, alter ego do Ultraman original.

Deep Sea Monster REIGO.

Com muitas dificuldades em sua distribuição, o longa saiu em DVD nos EUA em 2005 e somente em 2008 foi lançado no Japão, com o título alterado para Deep Sea Monster REIGO, tirando o destaque do Yamato, que era o grande atrativo do filme. Os impedimentos para lançar o filme no Japão podem ter sido causados pela proximidade de datas com outro projeto envolvendo o navio Yamato, desta vez encabeçado por um grande estúdio. Assim, em 2005, saiu Otoko Tachi no Yamato (ou "Os Homens do Yamato"), escrito e dirigido por Junya Sato, baseado em livro de Jun Henmi. Produzido pela Toei Kyoto e distribuído pela Toei, o filme de Sato foi uma superprodução que emocionou o público com interpretações fortes e uma violência gráfica intensa.

A maquete oficial do Yamato.

Em 2012, o ambicioso projeto Yamato 2199 deu início a um bem-sucedido remake da saga da Patrulha Estelar, apresentando-a para uma nova geração, tanto em animê quanto em mangá. O sucesso levou a novas sagas que continuam a recontar, com novas abordagens, os épicos espaciais que encantaram gerações. No campo dos games, o Yamato espacial se fez presente em várias produções graças à popularidade do animê, mas o próprio navio original apareceu como opção do jogo on-line World of Warships, lançado em 2015 pelo Lesta Studio. Uma outra homenagem, desta vez governamental, veio com a construção do Museu Marítimo de Kure, em Hiroshima. Inaugurado em 2005, acabou ficando conhecido por seu nome popular: Museu Yamato. Nele, há uma grande maquete do navio em escala 1:10 e até uma seção específica dedicada à Patrulha Estelar.

O poderoso encouraçado Yamato teve uma existência curta, mas carrega um legado que, entre versões realistas e ficções romanceadas, atravessa os tempos como o símbolo perene de uma nação e de um sentimento de bravura.

Capa da edição brasileira do mangá (Ed. NewPOP).

Veja também:

- Museu Yamato: yamato-museum.com (em japonês)


::: VÍDEOS SELECIONADOS ::: 1) Naval Legends - Interessante documentário sobre o Yamato feito para promover o jogo World of Warships. Aparecem imagens reais, cenas do Museu Yamato e também CGI usado para o jogo.

2) Deep Sea Monster Reigo vs Battleship Yamato - Trailer oficial do longa de 2004. A produção foi de baixo orçamento e o CGI é bem fraco e datado, mas o filme parece ter uma atmosfera intrigante e dramática. Saber que a heroica e fictícia batalha é apenas um prelúdio para o derradeiro destino do navio dá uma aura de tristeza ao filme.

3) Os Homens do Yamato - Trailer oficial do aclamado longa-metragem de 2005. Feito para impressionar e imprimir um realismo nunca antes visto em uma obra sobre a missão final do navio e sua tripulação.

4) Yamato 2199 - Seleção de cenas do reboot da Patrulha Estelar lançado em 2012, com duas variações do tema clássico "Uchuu Senkan Yamato", composto por Yuu Aku (letra) e Hiroshi Miyagawa (melodia e arranjo). A grande interpretação de Isao Sasaki aumenta o senso de heroísmo que a obra transmite.

5) Temas da Patrulha Estelar - A versão espacial do Yamato se tornou uma força cultural tão grande que sua trilha sonora é frequentemente tocada em apresentações da banda da divisão marítima das Forças de Autodefesa do Japão. Aqui, a banda militar executa "The Great Universe" e "Uchuu Senkan Yamato". A composição é de Hiroshi Miyagawa (1931~2006), sendo que o tema cantado tem letra de Yuu Aku (1937~2007). A cantora em destaque é Yukari Miyake, que conduz sua carreira militar em paralelo com uma carreira musical que não se limita a acompanhar a banda naval. Ver a banda oficial da marinha japonesa executando o tema de um animê inspirado no mais famoso navio dessa mesma instituição é algo fantástico.


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